O Departamento do Interior dos Estados Unidos anunciou oficialmente, no dia 24, a mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América” e a renomeação do pico Denali, a montanha mais alta da América do Norte, localizada no estado do Alasca, de volta ao seu nome anterior, “Monte McKinley”. A decisão, assinada por ordem executiva do então presidente Donald Trump, reflete um movimento para reforçar a identidade histórica e cultural do país.
Mudanças de Nomenclatura e Suas Motivações
De acordo com o comunicado oficial do Departamento do Interior, a renomeação tem como objetivo “celebrar e preservar os feitos e patrimônios de grandes figuras da história americana para as futuras gerações”. A escolha do nome “Golfo da América” representa um esforço simbólico para destacar o papel central dos Estados Unidos na região do Golfo.
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Em relação ao Monte McKinley, a decisão foi vista como uma tentativa de reverter a mudança feita em 2015 pelo então presidente Barack Obama. Na época, Obama atendeu a reivindicações de comunidades indígenas que preferiam o nome “Denali”, usado historicamente pelos povos nativos do Alasca para descrever a montanha. Trump, no entanto, demonstrou grande admiração pelo 25º presidente americano, William McKinley (1843-1901), e decidiu restaurar o nome anterior.
O Legado de McKinley
William McKinley, que governou os Estados Unidos de 1897 a 1901, é lembrado por suas políticas protecionistas e pela expansão territorial americana. Durante seu mandato, McKinley promoveu tarifas elevadas sobre produtos importados e supervisionou eventos históricos como a anexação do Havaí e a vitória dos EUA na Guerra Hispano-Americana. Sua presidência, embora marcada por avanços para a hegemonia americana, também levantou debates sobre imperialismo e protecionismo econômico.
Reações e Controvérsias
As mudanças, como esperado, geraram reações polarizadas. Grupos conservadores e alguns historiadores elogiaram a medida como uma reafirmação dos valores e do legado americano. No entanto, organizações indígenas e ativistas criticaram a decisão de renomear o Denali, argumentando que ela ignora a história e a cultura dos povos originários. A mudança no nome do Golfo também foi vista como um gesto nacionalista, que desconsidera os laços históricos e geográficos com o México.
Enquanto os debates continuam, o governo argumenta que as mudanças simbolizam uma renovação do orgulho nacional e uma homenagem às figuras que moldaram os Estados Unidos. As implicações dessas renomeações, no entanto, seguem como um ponto de discórdia tanto na política interna quanto na esfera internacional.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução