Três semanas após as chuvas recordes que atingiram a Península de Noto, na província de Ishikawa, os danos continuam a aumentar, afetando fortemente as comunidades que já haviam sofrido com um terremoto no início do ano. O governo local estima que mais de 1.368 residências foram destruídas ou inundadas, e as operações de resgate seguem em andamento, uma vez que chuvas persistentes dificultaram os esforços de resposta emergencial. Nas áreas mais impactadas, como Wajima e Suzu, 16 casas foram completamente destruídas, enquanto outras 1.300 estão sob risco por causa das inundações.
A evacuação de moradores para abrigos temporários foi iniciada, e mais de 23 famílias se mudaram para novas instalações na cidade de Nanao. No total, 75 mil pessoas foram orientadas a evacuarem a região. As autoridades também registraram 14 mortes e 47 feridos, enquanto equipes de resgate trabalham para localizar uma pessoa desaparecida.
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As fortes chuvas também provocaram deslizamentos de terra, bloqueando estradas e isolando comunidades inteiras. Muitas dessas áreas já estavam vulneráveis desde o terremoto de janeiro, e moradores relataram a frustração com a série de desastres que têm afetado a região. Um morador de 67 anos, que perdeu sua casa no terremoto, desabafou ao ser forçado a evacuar novamente devido às inundações: “Parece que os problemas nunca acabam.”
Além do impacto imediato, especialistas temem que as chuvas causem ainda mais danos à infraestrutura e ao meio ambiente local, pois a previsão do tempo indica a possibilidade de mais tempestades nas próximas semanas. A recuperação da região deve demorar, especialmente porque algumas comunidades ainda estão lutando para se reerguer após o terremoto de janeiro
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução