Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta no apartamento onde estava hospedada, na cidade de Narita, província de Chiba, Japão. No dia anterior à tragédia, Amanda havia compartilhado em suas redes sociais uma mensagem que hoje soa ainda mais dolorosa:
“O Japão é um país muito seguro. Por isso quero morar aqui.”
Natural de Caldazinha, em Goiás, Amanda era mestre em Linguística e estava em uma viagem pela Ásia. Ela havia ido ao Japão para assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1 em Suzuka e planejava retornar ao Brasil no fim de maio.
Em uma das últimas mensagens enviadas à mãe, Amanda expressou o quanto se sentia bem no país:
“Estar no Japão me faz sentir segura.”
Infelizmente, o que deveria ser uma viagem dos sonhos terminou de forma trágica.
A polícia japonesa prendeu um homem do Sri Lanka, que estava no mesmo apartamento, como suspeito de envolvimento no incêndio que causou a morte de Amanda. Ele alegou que “entrou em choque e não conseguiu apagar o fogo”. No entanto, há vários pontos sendo investigados.
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📱👜 A bolsa e o celular de Amanda desapareceram do local, levantando a suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte). Outras possibilidades, como violência sexual ou uso de drogas, também estão sendo consideradas pelas autoridades.
Segundo a perícia, a causa provável da morte foi asfixia por fumaça, e há indícios de que houve tentativa de ocultação do corpo.
🇧🇷 O Itamaraty está acompanhando o caso e tomando providências para o traslado do corpo ao Brasil. Em Caldazinha, a comoção é grande. A prefeitura divulgou nota lamentando a perda de uma jovem descrita como sonhadora, inteligente e muito querida por todos.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução