O Japão envelhece, a população diminui e a realidade já é clara: sem trabalhadores estrangeiros, a economia não se mantém. Fábricas, agricultura, construção e cuidados com idosos já dependem diretamente dessa mão de obra.
Mesmo assim, o governo insiste em dizer que “não adota uma política de imigração”. A contradição é evidente. Milhares de estrangeiros vivem no país, trabalham legalmente e criam suas famílias aqui — mas sem uma política clara de integração.
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Sem apoio adequado, muitos acabam à margem da sociedade. Falta ensino de japonês, falta integração cultural e até o acesso à escola para crianças depende da prefeitura. Após as eleições de julho, a resistência à imigração cresceu, mas especialistas alertam: esse debate já não pode mais ser evitado.
A verdade é que a imigração já acontece. O próprio sistema permite que estrangeiros obtenham residência permanente após cerca de 10 anos de trabalho. Hoje, já são mais de 932 mil residentes permanentes, número que só tende a aumentar.
O risco de continuar fingindo que isso não existe é grande: desigualdade social, comunidades isoladas e conflitos no futuro.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução

