No Brasil, um novo esquema de fraude está alarmando a comunidade nikkei e japonesa, com golpistas que se passam por funcionários da Embaixada do Japão para extorquir dinheiro. Em um golpe bem estruturado, os criminosos usam números de telefone falsificados para parecerem provenientes da Embaixada japonesa e, em japonês fluente, alegam que a vítima está envolvida em um crime no Japão, o que resultou em um “mandado de prisão”. Esse tipo de abordagem busca explorar a confiança e o temor da comunidade nikkei e japonesa, jogando com o fator cultural de respeito a autoridades e a conexão emocional com o país de origem.
Os golpistas exigem o envio de uma quantia para “resolver” o caso e, muitas vezes, pedem informações pessoais, como endereço e membros da família, com o intuito de tornar a fraude ainda mais convincente. Esse tipo de golpe, chamado de “phishing”, é projetado para roubar não apenas dinheiro, mas também dados pessoais, que podem ser utilizados em fraudes futuras.
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A Embaixada do Japão, ciente da situação, emitiu um alerta recomendando que a comunidade não confie em telefonemas que solicitam informações pessoais ou exigem pagamentos. Esse tipo de fraude, que inicialmente focava em japoneses que moram em grandes centros urbanos, agora vem se expandindo e até se adaptando a novas estratégias, o que torna o alerta mais importante para a comunidade.
É fundamental que familiares e amigos de descendentes japoneses e nikkeis compartilhem esse tipo de informação para evitar que mais pessoas caiam nesse golpe, especialmente idosos que podem ser mais vulneráveis. Reforçar a conscientização e discutir essas práticas fraudulentas pode ser uma ferramenta essencial para a autoproteção e prevenção de crimes financeiros.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução