No Japão, as atuais leis de trabalho, reguladas pela Lei de Normas Trabalhistas, permitem que trabalhadores cumpram até 48 dias consecutivos de trabalho sem descanso obrigatório, desde que estejam dentro de um esquema de 4 semanas com um mínimo de 4 dias de folga. Essa prática, no entanto, gerou um debate sobre os impactos na saúde e bem-estar dos trabalhadores, levando a Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar a organizar grupos de estudos para propor uma revisão.
Proposta Principal: Limitação a 14 Dias Consecutivos de Trabalho
A nova proposta sugere limitar o período de trabalho contínuo a 14 dias, sem exceções, para evitar a exaustão e promover melhores condições de saúde para os trabalhadores. O objetivo é impedir que trabalhadores passem por períodos extremamente longos sem folgas adequadas, que hoje é permitido em certos casos, quando os dias de descanso são alocados no início e no fim do ciclo de 4 semanas.
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A revisão enfrenta alguns desafios, já que indústrias com altos picos de demanda, como o comércio e a manufatura, dependem dessa flexibilidade para ajustar suas operações. A proposta também visa atender às crescentes preocupações com a qualidade de vida dos trabalhadores, que, devido a condições de trabalho árduas, têm enfrentado desafios significativos de saúde mental e física.
A mudança proposta está atualmente em discussão e representa um passo importante em um cenário de debate contínuo sobre os direitos e a qualidade de vida dos trabalhadores japoneses. A decisão final, prevista para o próximo ano, poderá servir de referência para melhorias nas condições de trabalho em diversas indústrias.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução