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Ex-funcionária do Banco Mitsubishi UFJ é presa por roubo de barras de ouro

De acordo com os investigadores, o roubo ocorreu em setembro de 2022. Imamura, que era responsável pela gestão dos cofres, teria utilizado seu acesso privilegiado para subtrair o ouro de dois clientes masculinos que haviam confiado seus bens ao banco.

Tóquio, Japão – A polícia metropolitana de Tóquio anunciou a prisão de uma ex-funcionária do Banco Mitsubishi UFJ, acusada de roubar aproximadamente 20 quilos de barras de ouro, avaliados em cerca de 2,6 bilhões de ienes (aproximadamente 18 milhões de reais). A suspeita, identificada como Yukari Imamura, de 46 anos, exercia o cargo de subgerente na agência Nerima, onde o crime foi cometido.


Investigação detalha o esquema de desvio milionário


De acordo com os investigadores, o roubo ocorreu em setembro de 2022. Imamura, que era responsável pela gestão dos cofres, teria utilizado seu acesso privilegiado para subtrair o ouro de dois clientes masculinos que haviam confiado seus bens ao banco. Durante os interrogatórios, a suspeita admitiu os crimes, alegando que o valor foi destinado a investimentos pessoais.


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Além desse caso, descobriu-se que entre abril de 2020 e outubro de 2022, Imamura desviou uma quantia avaliada em várias dezenas de bilhões de ienes, retirando bens de cerca de 60 clientes nas agências de Nerima e Tamagawa. Para encobrir os roubos, ela supostamente transferia valores de outros cofres para compensar os montantes subtraídos, dificultando a detecção imediata das irregularidades.


Resposta do banco e impacto na confiança


Em comunicado oficial, o presidente do Banco Mitsubishi UFJ, Takeshi Hanzawa, lamentou profundamente o ocorrido, classificando a situação como uma violação grave da confiança dos clientes. “A senhora Imamura admitiu suas ações e expressou arrependimento em nosso processo interno de investigação. Estamos empenhados em evitar que situações semelhantes se repitam e em restaurar a confiança de nossos clientes”, declarou Hanzawa durante uma coletiva de imprensa no mês passado.


A instituição financeira também anunciou que intensificará as medidas de segurança nos processos de gestão de cofres, incluindo auditorias mais rigorosas e a implementação de sistemas de monitoramento avançados.


Consequências e próximos passos


Especialistas financeiros destacam que o caso ressalta a importância de procedimentos de auditoria mais robustos no setor bancário, especialmente em instituições que lidam com grandes volumes de ativos pessoais. A polícia continua investigando o destino dos valores desviados e busca identificar outros possíveis envolvidos no esquema.


A prisão de Yukari Imamura representa um marco em um dos maiores casos de roubo interno na história bancária do Japão, levantando questões sobre a segurança e a ética no setor financeiro.


Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução

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