Com o agravamento das tensões entre Japão e China, a preocupação já começa a se espalhar entre empresas japonesas que dependem do mercado chinês. Diante desse cenário, o Ministério do Comércio da China fez um novo e direto pedido ao governo japonês: que crie condições para uma “cooperação econômica normal” entre os dois países.
Durante uma coletiva de imprensa, o governo chinês foi ainda mais claro ao afirmar que a primeira-ministra Sanae Takaichi deveria corrigir imediatamente suas declarações sobre Taiwan e demonstrar, com atitudes concretas, compromisso com a estabilidade da relação bilateral. A fala veio acompanhada de um recado que chamou atenção: se o Japão continuar agindo de forma independente, a China afirmou que “tomará as medidas necessárias” — sem, no entanto, explicar quais seriam essas ações.
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Ao mesmo tempo, Pequim tentou equilibrar o discurso dizendo que segue aberta a investimentos estrangeiros e à cooperação econômica. Ainda assim, deixou claro que, na visão chinesa, toda a responsabilidade pela crise atual recai sobre Takaichi e suas declarações recentes.
O episódio aumenta a tensão diplomática e levanta dúvidas sobre os impactos econômicos no médio e longo prazo, especialmente para empresas japonesas que atuam ou investem na China. Fica no ar a pergunta: até que ponto esse embate político pode se transformar em consequências reais para a economia dos dois países?
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução

