Recentemente, um brasileiro de 39 anos, identificado como Cleber Augusto Arlindo Laje, foi preso no Japão ao tentar contrabandear aproximadamente 700 gramas de cocaína. O caso ocorreu em 12 de outubro, quando Laje chegou ao Aeroporto de Narita, após fazer uma conexão em um aeroporto francês. A cocaína estava dividida em 78 pacotes pequenos, totalizando um valor de mercado estimado em cerca de 17,4 milhões de ienes (aproximadamente 130 mil reais).
Laje foi detido por violar leis alfandegárias, e durante os interrogatórios, ele admitiu que planejava receber uma recompensa de cerca de 400 mil ienes (cerca de 3 mil reais) se conseguisse completar a entrega. Ele também mencionou que havia ingerido as drogas em um local indicado por uma pessoa que o havia recrutado para essa tarefa.
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Esse incidente destaca um problema crescente de tráfico de drogas que envolve não apenas o Brasil, mas também rotas internacionais que ligam a América do Sul ao Japão. A ingestão de drogas por transportadores, uma prática conhecida como “mulas”, é uma estratégia arriscada utilizada por traficantes, que muitas vezes exploram vulnerabilidades econômicas de indivíduos em busca de dinheiro rápido.
A polícia e as autoridades alfandegárias no Japão têm intensificado os esforços para combater o tráfico de drogas, resultando em detenções mais frequentes de pessoas envolvidas nesse crime. O Japão possui algumas das leis mais severas do mundo em relação ao uso e tráfico de drogas, com penalidades que podem incluir longas sentenças de prisão.
A situação de Laje é um lembrete sombrio dos riscos e consequências associados ao tráfico de drogas, não apenas para os envolvidos, mas também para a sociedade em geral, que enfrenta os efeitos devastadores do uso de substâncias ilícitas. O caso é uma representação clara de como o crime organizado opera globalmente, aproveitando-se da globalização e das ineficiências nos sistemas de controle de fronteiras.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução