A pesquisa da Teikoku Databank revelou que, em novembro, o número de produtos alimentícios com preços ajustados para cima no Japão será o mais baixo do ano, com 282 itens. Esse número é menor que o registrado em janeiro (310 itens), e ocorre após o pico anual em outubro, quando muitas empresas realizam alterações em suas linhas de produtos. Esse comportamento reflete uma postura mais cautelosa por parte das empresas em relação ao repasse de custos ao consumidor, especialmente em um cenário de inflação prolongada.
Entre os produtos com reajuste, os alimentos processados, como temperos em pó, lideram com 124 itens. Em seguida, vêm os doces, incluindo chocolates, com 91 itens, e condimentos, com 58 itens. Este cenário indica que, enquanto algumas categorias alimentícias sofrem mais com os ajustes, a indústria como um todo busca minimizar o impacto direto sobre os consumidores.
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Além disso, o aumento nos salários de trabalhadores, impulsionado pela pressão inflacionária, tende a elevar os custos de operação das empresas, o que provavelmente resultará em um número maior de produtos com preços reajustados em 2024. Esse é um fator que as empresas ainda estão tentando equilibrar, considerando a sensibilidade do consumidor a novas altas de preço em um momento de grande pressão financeira para muitas famílias.
O contexto geral sugere uma possível adaptação econômica, onde, de um lado, as empresas buscam manter a competitividade e o acesso do consumidor aos produtos, e, de outro, lidam com um cenário de custos crescentes.
Fonte: Yahoo Japan
Foto: Reprodução